O grande ditador

O BCE fez saber ao Banco de Portugal, em carta assinada pelo próprio presidente, que os novos administradores da CGD terão de frequentar formação profissional relacionada com a actividade financeira. Os cursos terão de ser frequentados no estrangeiro (INSEAD, França), nos seis meses seguintes à tomada de posse, e os "alunos" terão de passar. Para além disso, a CGD fica obrigada a fazer formação interna sobre algumas áreas e, mais uma vez, o BCE terá de ser informado da frequência, com aproveitamento, dessa formação. E tudo isto foi comunicado, não como recomendações, mas como exigências. Bem, o mínimo que se pode dizer deste assunto, é que estamos perante uma situação completamente inédita. Se em vez da CGD estivéssemos perante um grande banco europeu espanhol, francês ou alemão, as exigências seriam as mesmas? Não me parece!

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