segundofolego

 

  Primeiro, o Beleneses SAD, pela voz do seu Presidente, disse que não tinha pedido adiamento do jogo. Depois, pela mesma voz, ficamos a saber que tinha pedido adiamento do jogo. Pelo meio, o Benfica veio a público afirmar que não tinha tido qualquer responsabilidade no desfecho da situação e que se viu obrigado a entrar em campo sob pena de perder o jogo. Por último, a Liga esclareceu que os delegados, tanto do Benfica como do Belenenses SAD, recusaram adiar o jogo. Confuso? Nem por isso. Muito provavelmente, estarão todos a falar verdade... sem contar a verdade toda.

  Grande galo, Fernando, mas o problema já se adivinhava desde a partida anterior contra a Irlanda. Até parece karma, assegurarmos bilhete quando o comboio já iniciou a marcha na plataforma. Pela última vez, para ganhar é preciso marcar... mais golos do que o adversário. Portugal, praticamente, iniciou o jogo a ganhar com o golo (madrugador) do Renato Sanches. Só que, a partir daí, só vimos uma equipa em campo, a Sérvia, e tudo o que se possa dizer em defesa da nossa selecção não passa de desculpas de mau pagador.

  Que há uma justiça para ricos e outra para pobres, não constituirá surpresa para ninguém. O que ainda não se tinha percebido é que, entre os ricos, há uns que são mais iguais do que outros. Esta conclusão vem a propósito da recente fuga de João Rendeiro. Basta pensarmos nas medidas de coação a que estava sujeito e as que foram impostas a Mexia, por exemplo. Com a agravante de Rendeiro, ao contrário de Mexia, já ter uma condenação transitada em julgado e mais duas à bica.

 Amanhã é dia de eleições (autárquicas), mas quem tenha sguido com alguma atenção o período de campanha eleitoral poderá ter ficado com algumas dúvidas. Senão vejamos, a campanha do PS foi feita, basicamente, por António Costa, o qual, supostamente, teria despido o fato e gravata de Primeiro-Ministro para enfiar as calças de ganga de Secretário-Geral do PS. Pois bem, o discurso de António Costa, de norte a sul do país, foi: "Se queres um hospital, maternidade, estrada, ponte... (a oferta variava conforme a necessidade do local do comício), vota PS", acenando aos eleitores com os milhões do PRR. Quanto aos candidatos propriamente ditos do PS, limitavam-se a dizer que, sendo do PS, teriam canais de comunicação e de articulação privilegiados com o Governo e com os milhões da "bazuca". Daqui a quatro anos, quem por cá continuar, poderá verificar quantas das promessas foram cumpridas.

  O Certificado Europeu de Vacinação tem um prazo de validade, 180 dias. Isto nunca foi dito. Foi preciso que os primeiros vacinados, finais de Dezembro de 2020 e Janeiro de 2021, começassem a receber SMS a alertar para o facto para o assunto se tornar público. Em mês de férias por excelência, quando o Certificado é mais preciso do que nunca. Absolutamente inacreditável! Mais um exemplo do péssimo serviço de comunicação do Governo no que respeita à pandemia. E tendo um prazo de validade, porque é que isso não é explicitamente escrito no documento à semelhança de tantos outros?

  Depois dos balcões e dos trabalhadores, chegou a vez dos talões multibanco. Para os clientes da CGD, apenas um por semana (consulta de saldo ou movimentos).

  Agora que foi tornado público que Ricardo Salgado sofre de Alzheimer, impõe-se a pergunta: Os alegados crimes que o ex-banqueiro terá cometido, e de que é acusado, foram cometidos com dolo, na plena posse das suas faculdades mentais, ou foram consequência da perturbação mental provocada pela doença ainda não diagnosticada?

  António Costa é o MVP ( Most Valuable Player ), Jogador Mais Valioso, da política portuguesa. Senão,  vejamos: O primeiro Governo dele foi exímio a prometer o fim da austeridade e a fazer exactamente o contrário, quer pelas cativações sem paralelo, quer pela quebra astronómica do investimento público. O actual não se cansa em anunciar apoios, quando na realidade não faz mais do que empurrar o problema com a barriga (o montante de "ajudas" anunciado este ano, 7.1 mil milhões de euros, pouco mais é do que adiamento de impostos a pagar) e esperar que o tempo resolva o problema. Em 2020, Portugal gastou cerca de 7.2 mil milhões de euros em apoios às PME, o que, segundo a OCDE, foi um dos valores mais baixos (não esqueçamos, as PME constituem a base da economia e do emprego): Uma em cada quatro empresas, com quebras de actividade superiores a 40%, não recebeu qualquer apoio.

Como em tudo na vida, há competentes e incompetentes. Eduardo Cabrita, na qualidade de Ministro do Governo de Portugal, é o exemplo da incompetência absoluta. É incompreensível a teimosia da António Costa em manter um Ministro "morto" no seu Governo. Sempre que Cabrita abre a boca em sua defesa, ou sai asneira ou mentira. A última veio a propósito dos festejos do título do Sporting. Ao contrário do que Cabrita disse, o Ministério da Administração Interna ignorou durante dois meses o pedido do Sporting e Cabrita assinou um ofício no qual aceitou que os festejos do título avançassem com a solução acordada entre o clube e a Câmara de Lisboa, solução essa desaconselhada pela Direcção-Geral de Saúde e pela PSP. Mais uma vez, como as coisas correram mal, Cabrita não perdeu tempo a "sacudir a água do capote". Já não há pachorra!

  Depois de Casillas ( não tem dois dedos de testa , um cão de colo ), Raúl ( uma fraude ), Cristiano Ronaldo e José Mourinho ( mal-educados, com um ego terrível e uns anormais ), a mais recente divulgação de  acusações de Florentino Perez (Presidente do Real Madrid) visa Pinto da Costa e Jorge Mendes, ambos acusados de desvio de dinheiro para a Suíça ( O Mendes e o Presidente do FC Porto conseguiram o dinheiro do russo [Roman Abramovich], com Mourinho, [Ricardo] Carvalho e [Paulo] Ferreira, e levam-no para a Suíça ). O senhor que se segue!

  A estratégia deste Governo, no que toca à pandemia, tem sido, no essencial, a de reagir, em vez de agir. E quando resolve agir, implementa medidas de eficácia 0 (zero) que rapidamente são abandonadas com uma qualquer desculpa pífia. Por exemplo, a implementação da cerca sanitária (não lhe deram este nome pela carga negativa que a expressão comporta) da AML aos fins de semana. Só quem nunca esteve em Lisboa nesses dias é que julgará que a proibição poderia ter alguma eficácia. Lisboa, ao fim de semana, pouco mais é do que uma cidade fantasma. O problema colocava-se durante a semana, com milhares de trabalhadores dos concelhos vizinhos, a deslocarem-se para os seus locais de trabalho, bem como das centenas de portugueses, oriundos dos quatro cantos, que se deslocam a Lisboa, nos dias úteis, para tratar os mais diversos assuntos. Revelada a (previsível) ineficácia, abandona-se a medida com a argumentação de que o objectivo era conter a variante Delta. Como ela já está largamente implant

 Este Governo, à semelhança do anterior, tornou-se especialista em anúncios de milhões, para (quase) tudo e mais alguma coisa, promessas essas nunca cumpridas ou adiadas para as calendas gregas. Aparentemente, conseguindo as aberturas dos telejornais do dia e as manchetes da imprensa escrita do dia seguinte, o Governo dá-se por satisfeito com o dever cumprido. Dito isto, apenas um exemplo. Todos se lembram das promessas solenes de distribuição de computadores a todos os alunos dos ensinos básico e secundário. Pois bem, ainda faltam 600 000 computadores nas escolas dois anos lectivos depois, vividos em pandemia, e vários meses de aulas à distância. Se tudo correr bem (o que em Portugal é sinónimo de milagre), só em 2022 é que a promessa será cumprida. Não é preciso ser nenhum Einstein para perceber que esta demora terá consequências, tanto mais prejudiciais quanto mais desfavorecidos os alunos. E ainda têm lata para gritar aos quatro ventos "Não deixar ninguém para trás" !

  A procissão ainda vai no adro, mas, como diz o nosso povo, cá se fazem, cá... se pagam!

  A derrota com a Bélgica, e consequente eliminação do Europeu, deixou um amargo de boca. Mas, em vez de falarmos de sorte ou azar, talvez seja melhor enquadrar a eliminação em termos de falta (ou pouca) eficácia na zona de finalização. Os belgas com um remate enquadrado marcaram um golo. Os portugueses, com muitos mais remates enquadrados, não o conseguiram.

  Ferro Rodrigues, Presidente da Assembleia da República, lançou um repto aos portugueses, "Em força para o sul de Espanha (Sevilha) para apoiar a nossa selecção" , esquecendo que essa região está no vermelho no que toca à pandemia. Compreendo o entusiasmo, mas da terceira figura do Estado esperava, muito sinceramente, maior contenção nas palavras, tanto mais que a nossa situação, igualmente no que toca ao controlo da pandemia, já conheceu melhores dias.

 

 

 

 

  Finalmente, dezanove anos depois, o Sporting desconfinou! E ainda há quem ache que três meses de confinamento é (foi) uma eternidade. Só podem ser adeptos do Porto ou do Benfica... muito mal habituados!

  Novo Banco decidiu atribuir prémios de 1.9 milhões de euros à equipa de gestão executiva liderada por António Ramalho. Num país civilizado, habitado por pessoas com vergonha na cara, tal significaria um prémio por uma boa gestão, com muitos milhões de euros de lucro. Isso, como disse, num país de pessoas íntegras. O prémio, agora decidido, é relativo ao ano de 2020, ano esse em que o Banco registou prejuízos  de 1 329 milhões de euros, prejuízos esses suportados pelos contribuintes portugueses. Dá para acreditar? Esta gente não tem vergonha na cara?

 

  Quo vadis, Sporting? Desta forma, semear pontos por tudo quanto é canto e sítio, ainda não será desta que sócios e simpatizantes porão fim ao longo jejum a que têm sido obrigados. Morrer na praia, este ano, quanto tudo parecia tão bem encaminhado, será um amargo de boca incrivelmente difícil de digerir.

   Como o próprio escreve, para um lado ou para o outro (Ivo Rosa ou Ministério Público), "só agora começou" . A expectativa da "bonecada" , como a imagem documenta, é por demais evidente! Mesmo para um leigo, o despacho de Ivo Rosa foi desconcertante, não há dúvida. Fazer tábua (quase) rasa da acusação formulada pelo Ministério Público não seria, propriamente, o que cavalo em que se apostaria todas as fichas. Mas também não se compreende o regozijo de Sócrates à saída do tribunal. Muito provavelmente, digo eu, estaria com pouca atenção quando o juiz disse que ele era corrupto, que tinha sido corrompido e que só não o acusava desse crime porque estava prescrito.

  Longe vão os tempos do Special One. José Mourinho acaba de ser despedido (mais uma vez), desta vez do Tottenham. Despedido... mas de saco cheio, como sempre. Sempre que tem sido despedido, a sua conta bancária agradece! Mas, parece-me, está a chegar a hora da verdade. Ou Mourinho pega num clube pequeno e prova que ainda "percebe da poda" , ganhando algo que se veja, ou as portas dos grandes ter-se-ão, definitivamente, fechado para ele. A sorte ou azar dificilmente explicarão tanto insucesso.

  No dia mais trágico desde o início da pandemia no Brasil, 3 251 mortos em vinte e quatro horas, anunciar ao país "Muito em breve, retomaremos a nossa vida normal" (Bolsonaro, 23-03-2021) só pode ser piada de mau gosto ou desprezo absoluto pela vida do povo que o elegeu. Absolutamente inqualificável! Dizer " (...) somos hoje o quinto país que mais vacinou no mundo" é fácil e, mesmo sendo um facto (não sei se é), é pura demagogia. Considerando o número de vacinados por 100 000 habitantes, o Brasil cai para a 58ª posição! Depois de Trump, mais um a pedir "um par de patins" nas próximas eleições.

  O ritmo de vacinação da população portuguesa contra o COVID-19 não está a decorrer conforme prometido? Pois não, mas, por incrível que pareça, a culpa é dos mortos (incluídos nas listas enviadas pelas autoridades de saúde) e não dos vivos que esperam ansiosamente pela "pica". Também fica explicado o motivo de tantas "sobras" terem ido parar a indivíduos não prioritários. Como os mortos não compareciam à chamada e as vacinas, depois de descongeladas, tinham de ser aplicadas num curto intervalo de tempo...

  António Mexia, ex-Presidente Executivo da EDP, era um dos (senão mesmo o) executivo mais bem pago em Portugal. A contas com a Justiça, Mexia deixou a EDP, pelo que, havia quem temesse, que poderia vir a ter um final de vida com dificuldades. Pois bem, quem assim pensava pode voltar a dormir descansado. António Mexia acaba de assinar, com a EDP, um acordo de não concorrência que lhe garante, até 2023, uma soma de 2.4 milhões de euros (800 000 euros/ano), mais seguros de vida e de saúde.

  Democracia amordaçada, senhor ex-Presidente? Está enganado, vivemos, isso sim, é numa democracia mascarada!

Finalmente vingado o Porto vintage de 1984 de Frasco, António Sousa, Jaime Pacheco e companhia. Nesse ano, em Maio, o FCP perdeu a sua primeira final europeia frente à Juventus. Ontem, num jogo épico, eliminou a equipa italiana da Liga dos Campeões. Se eu fosse adepto da Juventus, pelo menos ontem, teria dado graças por não ter podido ir ao estádio!

 No início da época, ninguém esperaria que o Sporting comandasse, destacado, o campeonato nacional de futebol. Como parece que os leões não perdem gás (e os outros tardam em encontrá-lo), nada melhor do que tentar "meter areia" na engrenagem. Só assim se entende a acusação de fraude na inscrição de Rúben Amorim feita pela Liga ao clube de Alvalade.

  Para esconder a descoordenação e, até mesmo, a incompetência, nada melhor do que apontar o dedo a alguém. Abstracto (povo), de preferência. Mas, se fossem inteligentes, coordenariam, pelo menos, o discurso. Disparar cada um para o seu lado, só acentua o desnorte no combate à pandemia.

  Em 2019 o PS ganhou as legislativas sem maioria absoluta (48.57%). Mesmo assim, António Costa preparava-se para governar como se a tivesse, sem acordos firmados à esquerda (ou direita), com o Ronaldo das Finanças de pedra e cal no Governo e a economia do país de vento em popa. Perspectivava-se um mar de rosas! O problema foi o que aconteceu a seguir. No ano seguinte, o COVID-19 pôs o mundo de joelhos e, até hoje, foi sempre a descer. O Ronaldo (das Finanças) pôs-se ao fresco, justificando a fuga com um fim de ciclo que ninguém entendeu. Quanto ao combate à pandemia, o Governo tem andado (quase sempre) a correr atrás do prejuízo. Dar o dito por não dito, meias verdades, desculpas esfarrapadas, tudo tem servido ao Governo para (tentar) fazer esquecer a sua falta de planeamento no combate à pandemia.

  A 15 pontos do líder, Sporting, e em plena crise de resultados (na última jornada mais um empate frente ao Farense), o Benfica pode ter dito adeus ao título. Ainda nada está decidido e há muitos mais pontos em disputa do que a actual diferença de pontos do Benfica para o primeiro classificado. Mas para isso é necessário que o Benfica comece a ganhar os jogos e o Sporting... a perder. No mínimo, um cenário impensável face ao investimento feito no início da época.

  O campónio norte-americano foi ilibado do ataque ao Capitólio. Em consequência, pode voltar a candidatar-se a cargos federais, incluindo a Presidência dos EUA em 2024.

  A actuação do Governo, no que diz respeito ao controlo da pandemia no nosso país, tem sido o mais surreal que se possa imaginar. Avanços e recuos constantes, meias verdades (ou menos), juras repetidamente afirmadas e logo esquecidas, perante o iminente colapso do SNS, desculpas mais do que esfarrapadas, tudo tem servido ao Primeiro-Ministro para tentar passar por entre os pingos da chuva. A Ministra da Saúde é a personificação do desespero, uma voz isolada no seio do Governo sem peso para impor seja o que for. A situação agrava-se a cada dia que passa, sem que se vislumbre o mais ténue clarão de luz ao fundo do túnel. Senhor Primeiro-Ministro, ponha de lado a sua bola de cristal e comece a ouvir a opinião dos especialistas, por mais pessimista que possa ser. Todos sabemos que as pessoas estão cansadas e que tendem a relaxar. Se continuar a tomar decisões, esperando pelos números de duas ou três semanas, corremos o risco de continuar a correr atrás do prejuízo. E a corrida já nem é se

  Quanto à esquerda, foi mau (PCP e BE, juntos, não valeram sequer a votação de André Ventura), mas o desastre ainda poderia ter sido maior caso Ana Gomes não tivesse cumprido os mínimos, isto é, ficar em segundo lugar. Mas nem tudo são notícias tristes para a esquerda. Veja-se, por exemplo, António Costa. No plano interno, se a ala mais à esquerda do PS valer, unicamente, o resultado de Ana Gomes, António Costa bem pode dormir descansado. Quanto ao Governo, PCP e BE, face aos resultados das presidenciais, pensarão bem mais do que duas vezes antes de sonharem em desencadear uma crise política. Em síntese, apesar do descalabro da esquerda, António Costa, aparentemente, ficou com a vida bem mais facilitada.

 E agora, direita? O problema ficou bicudo! Ainda que não passe de um raciocínio meramente especulativo, André Ventura ao multiplicar a sua votação em 7.32 vezes, coloca o Chega em posição (quase incontornável) num hipotético futuro Governo de direita. Como disse, mesmo que não haja relação directa entre legislativas passadas e presenciais actuais, e entre estas e futuras eleições legislativas, o quase meio milhão de votos arrecadados por Ventura, quantos deputados valeria em eleições legislativas? Em 2019, o Bloco de Esquerda, com apenas mais 5 000 votos (500 017), elegeu 19 deputados. Mais de uma dúzia, seguramente! O crescimento já era esperado. Só que não tão expressivo!

 

 

 Num país civilizado e democrático, como são os Estados Unidos da América, era impensável assistir-se a um espectáculo como o do recente ataque ao Capitólio por apoiantes de Trump. Sem mais nada a que se agarrar, Donald Trump alimentou todo este tempo o mito de que as eleições para a Presidência foram uma fraude e que só assim foi derrotado. Tanto alimentou o fogo que é bem provável que venha a sair chamuscado. Agora de pouco adiantará a garantia de uma "transição ordeira" .

  Lembram-se do Pedro Mãos de Tesoura, o homem que durante a campanha prometeu cortar unicamente a despesa supérflua e que, chegado ao poder, cortou tudo menos a dita? Pois bem, agora que os militantes do PSD parecem ter chegado à conclusão que o estilo de liderança de Rio (leia-se, "não sambar nem sair de cima" ) não leva o partido a lado nenhum, o Pedro, qual D. Sebastião, começa a surgir da bruma como o desejado (do PSD profundo e não só). Diga-se, em abono da verdade, que o homem, torpedeado pela geringonça, e ao contrário de Trump, saiu de cena com dignidade e remeteu-se a um silêncio quase absoluto todos estes anos. Caso aceite o desafio, espera-o uma missão (quase) impossível: domesticar Ventura, agregar a direita e atirar o Costa para a oposição.