segundofolego

Se não é, parece. (1) Medina esconde durante 5 meses parecer crítico relacionado com o PRR. (2) Medina e Galamba demitem, primeiro, em direto, e só depois é que recorrem aos serviços jurídicos para sustentar o despedimento. Se, como é quase certo, a coisa der para o torto, cá estamos para pagar o que for necessário. (3) Grupo parlamentar do PS e ex-CEO da TAP combinam perguntas e respostas na véspera da audição parlamentar relacionada com a indemnização paga a Alexandra Reis. Como a realidade o veio a demonstrar, uma tentativa de branqueamento absolutamente inútil. (4) António Costa, procurando contrariar o "trambolhão" do PS nas intenções de voto, aumenta despesa estrutural em mil milhões de euros.

 

 

    António Costa a explicar o que mudou nestes últimos (poucos) meses acerca da sustentabilidade da Segurança Social (SS). Ainda há pouco tempo, aumentar as pensões de acordo com a legislação em vigor seria colocar em causa a sustentabilidade da SS. O Governo chegou mesmo a ponderar a alteração da fórmula, apesar dos desmentidos do Primeiro-Ministro. Afinal não só não há nenhum problema de sustentabilidade, como um acréscimo de despesa de mil milhões de euros (só em 2024, a partir daí é sempre a aumentar) é perfeitamente acomodável pelas finanças públicas. Cheira mesmo a eleições, o que não faz nenhum sentido. Ainda faltam três anos e meio para o final da legislatura e as medidas eleitoralistas tomam-se, sempre, no último ano. PS-António Costa esqueceu-se de referir o principal motivo pela qual decidiu atuar desde já: A queda (a pique) das intenções de voto no Partido Socialista. Tudo o resto é a treta do costume.