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A mostrar mensagens de maio, 2019

Europeias 2019 (V)

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Inquestionavelmente ganhou as eleições. Ainda que com um resultado pouco famoso (pior apenas 1994 e 2014), Costa pode festejar a vitória, apenas e só, pela distância a que ficou o PSD. Mas para quem pretende lutar por uma maioria absoluta nas próximas legislativas, a vitória sabe a poucochinho, poucochinho mesmo.

Europeias 2019 (IV)

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Lenta, mas seguramente, o BE lá vai fazendo caminho para se tornar na terceira força política nacional. À semelhança da sua homónina, imperatriz da Rússia, Catarina Martins vai deixar o seu nome gravado a ouro no livro de memórias do BE.

Passa para cá a carteira!

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O apetite da AT é insaciável e a imaginação parece não ter limites! Só falta começarem a apontar uma pistola à cabeça dos cidadãos, exigindo: "Passa para cá a carteira e o código do cartão!" . Código do cartão, perguntarão os mais distraídos. Sim, com a generalização do uso dos pagamentos electrónicos, as pessoas passaram a andar com muito menos "el contado" na carteira. Logo, sem código, a "colheita" nem chegaria para pagar à GNR!

Europeias 2019 (III)

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Se é verdade que não há fome que não dê em fartura, o inverso também parece ser igualmente verdadeiro. A fome nem será de matar, mas a perda (definitiva?) do estatuto de terceira força política deve estar a fazer sangrar os corações dos comunistas. Por último, depois da "banhada" nas últimas autárquicas, nova derrota. Mais um líder na corda bamba?

Europeias 2019 (II)

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A sua posição nunca foi muito confortável, mas, com este resultado (o pior de sempre), será de esperar um apertar do cerco. O grupo parlamentar do partido, a continuar tudo como até agora, nas próximas legislativas, caberá, não direi num táxi, mas pouco mais.

Europeias 2019 (I)

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Levantou-se com o objectivo de polarizar a direita e acabou o dia a lutar com o PAN. Falhou todos os objectivos traçados e talvez seja hora de começar a pensar no retrato que deixará na galeria dos ex-Presidentes do partido. Também, verdade seja dita, quem passa metade de uma campanha para o Parlamento Europeu a falar de Sócrates, provavelmente, não merecerá mais.

O salteador da caixa (CGD) perdida

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Pessoalmente não tenho dívidas

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"Pessoalmente não tenho dívidas" . Pessoalmente também não tem nada de seu. As suas empresas é que são devedoras de 962 milhões de euros à banca nacional. Por outras palavras, não custa nada adivinhar o desfecho do processo de execução lançado pela CGD, BCP e Novo Banco: uma mão vazia e outra cheia de nada. A embrulhada jurídica de quem é dono de quê e que garantias é que foram dadas pelos empréstimos é tão grande, que o "bicho da madeira" até ironizou frente aos deputados: "Eles que o façam, têm todo o direito. Vamos ver o que acontece." A desfaçatez desta gente é indescritível!

O verdadeiro significado de "virar a página da austeridade"

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Este Governo não perde uma oportunidade de nos recordar, a todos, que virou a página da austeridade. Ainda na última comunicação ao país, António Costa, Primeiro-Ministro, elencou, uma a uma, as medidas de reversão encetadas pelo Governo. Para um observador menos atento (ou um marciano recentemente chegado), a ideia com que ficaria é que os portugueses começam a ter mais dinheiro nos bolsos. Estatisticamente, provavelmente sim, na realidade, duvido muito. E porquê? Como o Banco de Portugal divulgou na passada quarta-feira, a carga fiscal e contributiva aumentou de forma significativa entre 2016 e 2018, o que significa que o que está a ser dado com a mão direita, está a ser retirado com a esquerda. Mas convenhamos, está a ser retirado por "mão de mestre" , tão suavemente, que a maioria das pessoas nem se apercebe!

A luta continua

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A crise política chegou ao fim. Como era mais ou menos esperado, CDS e PSD apressaram.se e incluir no texto as cláusulas de salvaguarda de que tinham abdicado na comissão. Resultado, na votação final global a lei foi chumbada pelos referidos partidos acompanhados pelo PS. Mas Mário Nogueira deixou um aviso: a luta continuará comigo a liderar, caso a Fenprof assim o entenda.

Antes quebrar que torcer

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Mesmo que a lei venha a cair, e parece que sim, à data em que escrevo, Mário Nogueira já deu o mote: "A luta é para continuar. Antes quebrar que torcer!" .

Muitos prometeram. Nós cumprimos!

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Tapar o Sol com uma peneira

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Por muito que digam e tentem justificar as posições, não há outra conclusão possível: Rui Rio e Assunção Cristas cometeram um enormíssimo erro político no caso da contagem do tempo de serviço dos professores e foram obrigados a recuar em toda a linha. O futuro dirá se não deram a António Costa o empurrão necessário para a tão almejada maioria absoluta. Em resposta, António Costa arriscou e ganhou. A frase é de Marques Mendes, mas parece-me um excelente resumo da situação: " [António Costa] Sabe mais de política a dormir do que os outros acordados" .

Querer, sem querer!

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Como de costume, a culpa é do povo que, estúpido, não percebeu nada. O CDS queria... mas também não queria. Vem isto a propósito da contagem do tempo dos professores. Como o estúpido do povo não percebeu nada, Cristas veio clarificar a situação. Contagem do tempo integral sim, mas se houver disponibilidade e condicionada ao crescimento económico. Caso contrário, já admitem votar contra. As cambalhotas que o CDS dá por (hipotética) " meia dúzia" de votos!

Madame Tiro No Pé

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O impensável aconteceu: PSD e CDS juntaram-se ao PCP e ao BE para aprovar a contagem integral do tempo de serviço dos professores. Relativamente a esta matéria, um ponto prévio. Não ponho em causa a justeza da reivindicação dos professores (se trabalharam, é justo que conte para a reforma), mas, em abono da justiça, direi que o mesmo se aplica à generalidade dos trabalhadores da Administração Pública. Dito isto, PSD e CDS de uma penada atiraram para o caixote do lixo o legado do anterior Governo, a saber, que PS era sinónimo de despesismo e de bancarrota e que PSD e CDS, partidos das contas certas, é que tiraram o país do buraco em que os socialistas o tinham metido. Com este recente desenvolvimento, os portugueses ficaram a saber que afinal o partido das contas certas é o PS. Porque não tenhamos dúvidas, como o dinheiro não cai do céu, este aumento de despesa só pode ser acomodado de uma de duas formas: aumento de impostos ou diminuição do investimento. Isto para não falar do (quas