segundofolego

  Se tudo decorrer conforme planeado, o próximo Governo, minoritário, tomará posse no próximo dia 2 de Abril. Sendo minoritário, estará dependente de entendimento com outros partidos, não faltando quem pense que a legislatura será interrompida antes do seu fim natural. Também não falta quem pense (e afirme) que o partido que derrubar o Governo será fortemente penalizado nas eleições seguintes, dando como exemplos o PRD em 1987 e o BE em 2022. Mas será mesmo assim? Não me parece que o eleitorado do Chega, partido que, a crescer como tem crescido, não demorará muito mais tempo a ser o partido mais votado, fique especialmente incomodado com o facto de o Chega derrubar o Governo, no caso de isso vir a acontecer (André Ventura ameaçou com eleições "no menor tempo possível", caso venha a ser ignorado pelo futuro Governo). Bem pelo contrário, provavelmente, ainda reforçará, mais, o seu grupo parlamentar.

  Para quem afirma possuir um património de vários milhares de milhões de dólares, bem como centenas de milhões em dinheiro, não deixa de ser estranho que diga que não consegue apresentar a um tribunal de Nova Iorque uma caução de 415 milhões de euros da pena por fraude civil a que foi condenado. Alguém ajuda?

  "Se eu não ganhar, o resultado será um banho de sangue no país todo. (...) Se não ganhar, não acredito que vá haver mais eleições de todo neste país." (Donald Trump)

  Luís Montenegro ainda não formou Governo (muito menos apresentou qualquer proposta de Orçamento), mas o PS já sabe que será um mau Orçamental e, como tal, votará contra. Depois admirem-se se o Chega, dentro de 3 ou 4 anos, se tornar o partido mais votado!

 

  Quem vaticinava o "Waterloo" de Montenegro, enganou-se. Ganhou as eleições, ainda que por menos do que poucochinho, mas ganhou. Caso venha a formar Governo, como tudo indica que sim, e se "não continuar a ser não", um conselho desde já: vai ser preciso muito "jogo de cintura", pelo que uma das principais figuras do próximo Governo será o ministro que fará a ponte com os outros grupos parlamentares. Muito cuidado com a sua escolha.

  Não deixes para depois o que deves fazer hoje. Se ainda não decidiste o sentido do teu voto, consulta as publicações dos dias 7 e 8 deste mês neste blogue. Talvez ajudem!

  Amanhã, dia 10 de Março, veremos se a capacidade de Ventura de dizer o que este país, eternamente adiado e frustrado, quer ouvir, passa das audiências televisivas e das ações de campanha para votos contabilizados.

 

 

  A tão propalada redução da dívida pública, para um rácio, face ao PIB, de 98.7% que tem enchido a boca dos membros do Governo, afinal é explicada, na quase totalidade (81%) pelo efeito da taxa de inflação no crescimento do PIB. Por outras palavras, aconteceu unicamente no papel. Nada de substancial foi alterado no país. Aliás a dívida não pára de crescer ano após ano. Só no papel é que estamos no caminho certo. E com todas as promessas que têm sido feitas... só podemos contar com o pior.

  O mundo das sondagens políticas tem andado de "candeia ás avessas" com a realidade. A disparidade entre as previsões e os resultados finais têm sido tão grandes que há mesmo quem questione se o verdadeiro objetivo da publicação de sondagens não obedece a uma agenda escondida destinada a manipular o sentido de voto dos eleitores. Face a isto, em colaboração com alguns dos matemáticos e estatísticos mais prestigiados deste país, desenvolvemos uma nova metodologia, científica e com resultado 110% garantido, visando dar resposta à pergunta: Quem vai ganhar o próximo ato eleitoral? Se não acreditas, fixa os valores da imagem acima e confronta-os com os resultados do próximo dia 10 de Março.