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A mostrar mensagens de janeiro, 2020

O triunfo dos porcos

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Da última vez que verifiquei, o Parlamento português era uma instituição de câmara única onde todos os deputados gozavam da mesma dignidade. Mas, como disse, isso foi da última vez que, por acaso, aconteceu antes das últimas legislativas. Aparentemente, a situação ter-se-à alterado, um pouco à semelhança de O Triunfo dos Porcos , de George Orwell, onde todos os animais eram iguais, só que uns eram mais iguais do que os outros. Joacine Katar Moreira, deputada eleita pelo Livre, não me convence e fez uma estreia pouco menos que desastrosa nos trabalhos parlamentares. Contudo, as palavras de André Ventura, deputado eleito pelo Chega, sugerindo a deportação de Joacine, são abjectas e devem merecer o repúdio de todos aqueles que defendem uma sociedade livre e democrática.

A paciência tem limites

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Estou a dizer que é preciso responsabilidade colectiva, a começar por mim. Não estou a falar do grupo de trabalho, mas de toda a gente. Porque é difícil trabalhar em determinadas condições. No primeiro ano sem reforços e sem dinheiro. No segundo com falta de verdade desportiva. E este ano sem união dentro do clube. Fica difícil... Neste momento o meu lugar está à disposição do Presidente. As declarações antes reproduzidas, proferidas no final da Taça da Liga, perdida para o Braga, significarão o quê? Que ou há mudanças ou não contem mais comigo?

Never forget!

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Faz hoje 75 anos que o Exército Vermelho libertou Auschwitz-Birkenau, o maior e mais terrível campo de extermínio construído pelos Nazis. Estima-se que nas suas câmaras de gás tenham sido mortas, pelo menos, 1 milhão de pessoas. Esquecer ou ignorar a História, significa, não raras vezes, cometer os mesmos erros repetidamente. E estamos a viver uma época de ressurgimento de tendências xenófobas e racistas!

Princesa tóxica

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A actual desgraça de Isabel dos Santos, significa que estamos a assistir a uma verdadeira luta contra a corrupção em Angola, ou, como há gente que pensa, à substituição de uma elite ligada à família Dos Santos por uma outra? A pergunta é pertinente, mas, face aos dados disponíveis, ainda não é tempo para conclusões. Só o tempo o dirá! Uma coisa parece inequívoca. Os tempos de Isabel dos Santos, empresária de sucesso, recebida com passadeira vermelha onde quer que fosse, pertencem (definitivamente?) ao passado. As reacções dos últimos dias, tanto de empresas nacionais como internacionais, assim o indiciam.

Vou andar por aí!

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O castigo foi pesado, mas Luís Montenegro (ainda) não atira a toalha ao chão. Morte política? Manifestamente exagerado, nas suas palavras. Vou andar por aí! Como tantos outros no PSD, Pedro Passos Coelho, Santana Lopes, Marques Mendes, Luís Filipe Menezes ou Durão Barroso, que tendo perdido acabaram por chegar a líderes do partido, Montenegro espera que a História se repita, pelo menos mais uma vez.

Não está, mas é como se estivesse

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Ainda que matematicamente nada esteja decido, com a vitória do Benfica frente ao Sporting e a derrota do Porto frente ao Braga, o campeonato terá ficado decidido. O atraso pontual começa a ser preocupante. A menos que o plantel do Benfica fique todo doente, como aconteceu recentemente com o Vitória de Setúbal, não é nada provável que o Benfica comece a semear pontos pelos relvados dos estádios, permitindo ao Porto o acesso ao primeiro lugar. Isto, é claro, no pressuposto que o Porto passará a ganhar os jogos todos. Há, ainda, uma outra possibilidade: mais um milagre de Nossa Senhora de Fátima. Também nada provável! Quanto ao Sporting, até o terceiro lugar, e a possibilidade de acesso à Liga dos Campeões, começa a parecer uma miragem.

O dia de todas as decisões

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É hoje que (quase) tudo se decidirá no PSD, com a segunda volta das directas para a Presidência do partido. O confronto adivinha-se renhido, já que o PSD encontra-se, praticamente, partido ao meio. O em tempos muito desejado, e actual líder, Rui Rio (agora talvez não tanto, porque a travessia do deserto já vai demasiado longa para os boys laranjas) contra Luís Montenegro, enfant terrible do tempo de Passos Coelho.

Há coisas que não mudam

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Há certos aspectos que fazem parte dos ADN de um povo. Uma dessas características, no que diz respeito aos norte-americanos, é, sem dúvida, os genes do tempo selvagem do velho Oeste onde imperava a lei do mais forte. O general iraniano seria mesmo como Trump o "pintou" ? Com uma credibilidade abaixo de zero, o mais sensato será criar algum distanciamento relativamente às palavras do  Presidente norte-americano.