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A mostrar mensagens de fevereiro, 2023

Operação Especial Donbass

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  Faz hoje um ano que os russos iniciaram a Operação Especial Donbass, eufemismo que significava, nada mais nada menos,  do que "invadir a Ucrânia, controlar Kiev e colocar no poder um Presidente pró-russo". Era uma quinta-feira, e os russos contavam estar de regresso em quatro ou cinco dias. Afinal, apesar de ser Inverno, as vias de comunicação encontravam-se desimpedidas, em bom estado de circulação e não era expectável grande resistência ao avanço russo. A realidade rapidamente se encarregou de desmentir as esperanças de Putin e do seu Estado-Maior. Os ucranianos, ajudados por países ocidentais, ofereceram uma resistência feroz que pôs a nú o gigante (com pés de barro) que parece ser o Exército russo. O que é facto é que, passado um ano, os russos continuam na Ucrânia, sem terem atingido nenhum dos objetivos iniciais, e sem data prevista de regresso.

PRR devagar, devarinho, (quase) parado

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  O PRR português deverá atingir os €16.644 milhões. Segundo António Costa, deste valor, já terão chegado a Portugal 31%. Mas há uma grande diferença entre chegar a Portugal e chegar à economia real. Na verdade, do PRR foram pagos até agora apenas 9%. António Costa apregoa aos quatro ventos que cada euro do PRR investido vai resultar num crescimento do PIB de 5.3 euros. Que pena que a realidade desminta o "otimismo irritante" do Primeiro-Ministro. Se assim fosse, 16.6 mil milhões de euros do PRR fariam crescer o PIB em quase 90 mil milhões de euros, cerca de 35% da riqueza nacional, e todos os problemas do país já estariam mais do que solucionados. Os Governos liderados por António Costa têm sido campeões do não investimento. Por exemplo, em 2022, o investimento iria crescer 43%. Contas feitas, cresceu 6%. E com o PRR, infelizmente, tudo se conjuga para que a história se repita.

Rei morto, rei posto

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  É oficial, Mariana Mortágua é candidata (sem aparente adversário à altura) à liderança do Bloco de Esquerda (BE). Alguns dos pesos pesados do BE, casos de Pedro Filipe Soares e Marisa Matias, já declararam não estar disponíveis para a corrida. Mariana é, sem sombra de dúvida, uma estrela ascendente na política portuguesa. Mas uma coisa é brilhar no Parlamento, outra é liderar um partido fortemente penalizado nas últimas eleições. Veremos até que ponto a sua liderança conseguirá (ou não) recuperar o fulgor de tempos não muito distantes. É um grande desafio, tanto mais que a atual configuração partidária no país é muito diferente da de 2022.

Fim de ciclo

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  Catarina Martins anunciou que vai deixar a coordenação do Bloco de Esquerda (BE), justificando a decisão com a instabilidade política da atual maioria absoluta. Segundo ela, é o momento certo para a coordenação do BE ser assumida por outra pessoa. Quem? Um nome incontornável, parece-me, é o de Mariana Mortágua.

Procura-se (vivo ou morto)

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