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A mostrar mensagens de março, 2019

Devias era ter vergonha!

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Em 2009, a propósito do BPN, Vítor Constâncio ouviu, leu ou sabia nada acerca das manobras que levaram o banco à falência e originaram uma pesada factura (ainda não totalmente liquidada) aos contribuintes. Motivo: o BPN escondeu a realidade através de contabilidade paralela. Dez anos depois, agora a propósito da concessão de créditos pela CGD que originaram, também, uma pesadíssima factura a cargo dos contribuintes, Constâncio, mais uma vez, nunca soube de nada. O motivo invocado, desta vez, nada tem de ilícito: nunca soube porque a CGD sempre agiu dentro da lei! Devias era ter vergonha na cara!

Boas notícias? Nem por isso...

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O INE revelou esta semana que o défice, em 2018, ficou nos 0.5% do PIB. Indubitavelmente... uma boa notícia. Mas a que preço? O INE também deu resposta a essa questão: carga fiscal sobre as famílias e as empresas, 35.4% da riqueza produzida anualmente em Portugal, um recorde.

Lágrimas de crocodilo

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Todos estarão bem lembrados de postura de Wolfgang Schäuble, Ex-Ministro das Finanças de Merkel, durante a crise das dívidas soberanas e consequente pressão sobre os países do sul da Europa. Pois bem, o Hitler das Finanças, em recente entrevista ao Financial Times, reconheceu que se sente triste pelo seu papel durante a referida crise e que as coisas poderiam ter sido feitas de forma diferente. Agora não adianta nada chorar lágrimas de crocodilo. Faz-me lembrar o FMI que, sempre que é chamado a ajudar países em dificuldades, aplica a "chapa cinco" , para mais tarde reconhecer que errou.

Problema não identificado

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A recente prisão de Michel Temer veio confirmar algo de que já se desconfiava: há um problema qualquer com os ex-Presidentes do Brasil!

Em stand by

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Cavar a própria sepultura... repetidamente

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Decididamente, Theresa May, Brexit e Câmara dos Comuns não se entendem. Pela segunda vez, o acordo alcançado por May foi chumbado pelos eleitos britânicos. O melhor será preparar, ao milímetro, cenários para uma saída sem acordo.

Palavra de Ronaldo das Finanças

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Se pensam que os contribuintes portugueses vão pagar os desmandos dos banqueiros, estão redondamente enganados. Todos os empréstimos foram meticulosamente registados e o dinheiro terá de ser devolvido... com juros! No fundo, um bom negócio. Aliás, isto nem sequer é novidade. Outros antes de nós já usaram exactamente o mesmo argumento para justificar a capitalização da banca nacional, um autêntico buraco negro das finanças públicas. Só não sei é quando isso acontecerá. Se tudo correr bem, daqui a umas gerações, seguramente, os vossos bisnetos ou trisnetos começarão a recuperar o que vocês têm investido. Palavra de Ronaldo das Finanças!

Sem palavras

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Se houvesse justiça...

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Rezo todos os dias pelos lesados do BES, lesados esses entre os quais, naturalmente, me incluo. Não quero parecer ingrato pela vida (boa) que Deus me proporcionou até ao momento fatídico da resolução do BES, mas não posso discordar mais da Sua vontade.Se houvesse justiça, entre outros, Passos Coelho, Maria Luís Albuquerque e Carlos Costa estariam hoje a pagar pelo que não quiseram fazer. Deixar falir um banco, deixar as pessoas com a roupa do corpo, são crimes sem perdão. Acusam-me de ter andado a aldrabar a contabilidade do BES durante anos, mas a verdade é que sofro, desde criança, de disortografia. Não será, pois, de espantar que alguns números tenham aparecido fora do sítio. Mas para remediar essas situações é que existe (ou deveria existir) a supervisão do Banco de Portugal.

Sem perdão

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Neto de Moura, o controverso juiz-desembargador do Tribunal da Relação do Porto, resolveu abrir guerra contra alguns dos seus mais mediáticos críticos, Ricardo Araújo Pereira, Bruno Nogueira, Mariana Mortágua ou Joana Amaral Dias, para apenas citar alguns dos nomes visados. Celebrizado pelos seus acordãos sobre casos de violência doméstica e agressão a mulheres, Neto de Moura, sentindo-se ofendido na sua honra pessoal e profissional, avança com acções cíveis de milhares de euros, pois, na sua opinião, os seus críticos ultrapassaram, largamente, os limites da liberdade de expressão. Um caso a seguir com atenção.

Vencido, mas (ainda) não convencido

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Bruno de Carvalho foi expulso de sócio do Sporting. Considerado culpado de 12 infracções disciplinares, o ex-Presidente do clube leonino tem 30 dias para recorrer da decisão. E o recurso, ao que consta, já estará a ser preparado. Vencido, mas (ainda) não convencido!