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A mostrar mensagens de agosto, 2016

Resolvido, mas muito mal

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Segundo o jornal Expresso, tudo indica que a venda do Novo Banco, a concretizar-se, resultará num prejuízo enormíssimo. Há interessados, mas as propostas de compra são meramente simbólicas face aos 4.9 mil milhões de euros injectados em Agosto de 2014. E o prejuízo ainda pode crescer mais. Nenhuma das propostas aceita assumir o risco dos processos em tribunal resultantes da resolução do BES. Sendo assim, quem assumirá o prejuízo? Segundo o referido semanário, o Fundo de Resolução... financiado pelo Estado, que é como quem diz, por todos nós. O empréstimo do Estado vai ser transformado num empréstimo de muito longo prazo até o Estado receber tudo quanto emprestou. Resumindo, o BES foi resolvido, mas muito mal!

Foi você que pediu uma lei à medida da CGD?

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Ainda a propósito da nova administração da CGD, o governo tem gerido todo o processo com a delicadeza de um elefante numa loja de porcelanas. E o último desenvolvimento é mesmo de cabo de esquadra! Então não é que, para contornar o chumbo do BCE a oito dos dezanove administradores não executivos propostos, o governo pretende alterar a lei bancária "à medida da CGD" (leia-se, para contornar o chumbo do BCE)? Como seria de esperar, BE e PCP já fizeram saber aos socialistas que não poderão contar com eles para aprovar as excepções da CGD. Mexer na lei, sim, mas de forma geral e abstracta, para separar melhor as águas entre público e privado. Entretanto, o governo deixou cair a ideia, não porque os restantes partidos de esquerda estivessem contra, mas sim porque esbarrou em Belém. Marcelo Rebelo de Sousa também não era apologista da ideia de uma lei à medida da CGD. PS-Acredito que a escolha dos dezanove membros não executivos da futura administração da CGD tenha sido art

Fazer história

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O Arouca esteve quase a fazer história. Depois da derrota, em casa, frente aos gregos do Olympiacos, esperava-se uma segunda mão mais ou menos descansada para os gregos. Qual quê? A equipa portuguesa vendeu muito cara a derrota. Ganhando por 1-0 no tempo regulamentar, obrigou os gregos a prolongamento, acabando estes por ganhar o jogo por 2-1. Quem não ganhou para o susto foi Paulo Bento que, ainda mal aqueceu o banco, e quase se viu despedido... pela garra e pelo querer de uma equipa portuguesa!

O grande ditador

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O BCE fez saber ao Banco de Portugal, em carta assinada pelo próprio presidente, que os novos administradores da CGD terão de frequentar formação profissional relacionada com a actividade financeira. Os cursos terão de ser frequentados no estrangeiro (INSEAD, França), nos seis meses seguintes à tomada de posse, e os "alunos" terão de passar. Para além disso, a CGD fica obrigada a fazer formação interna sobre algumas áreas e, mais uma vez, o BCE terá de ser informado da frequência, com aproveitamento, dessa formação. E tudo isto foi comunicado, não como recomendações, mas como exigências. Bem, o mínimo que se pode dizer deste assunto, é que estamos perante uma situação completamente inédita. Se em vez da CGD estivéssemos perante um grande banco europeu espanhol, francês ou alemão, as exigências seriam as mesmas? Não me parece!

Desta vez o sorteio deu-lhe razão!

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Como é público e notório, para Jorge Jesus tanto a Liga dos Campeões como a Liga Europa nunca foram objectivo para as suas equipas. Por mais do que uma vez ouvimos isto mesmo da sua boca, o que tem sido alvo de algumas críticas de diversos comentadores desportivos. Pois bem, o sorteio deste ano da Liga dos Campeões deu razão a Jorge Jesus. Das equipas portuguesas presentes no sorteio, calhou a fava ao Sporting. Resta-lhe rentabilizar a bilheteira dos jogos da fase de grupos e pouco mais. Quanto às restantes equipas, o Porto nem a pedido poderia esperar um grupo mais acessível. Não sendo cabeça de série, é certamente cabeça de cartaz do Grupo G. Quanto ao Benfica, a passagem à fase seguinte está ao seu alcance, mas nada de distracções.

Verdade ou mentira?

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A recente troca de palavras entre Rui Gomes da Silva e Pinto da Costa a propósito do acesso do FC Porto à fase de grupos da Liga dos Campeões (basicamente, Rui Gomes da Silva expressou o desejo de que o Porto fosse eliminado e que perdesse por muitos, ao que Pinto da Costa respondeu que não era imbecil, que estava muito feliz com a presença de três equipas portuguesas na Liga dos Campeões e que esperava que as três equipas passassem a fase de grupos) remete-nos para uma questão curiosa: O que sente um adepto de futebol ao ver o rival da sua equipa jogar? A resposta politicamente correcta é a dada por Pinto da Costa, mas será assim? Não me parece. Para o verdadeiro adepto de futebol, muito provavelmente, julgo eu, a resposta estará mais próxima do desejo de Rui Gomes da Silva do que das palavras de Pinto da Costa. Perder sempre, se possível por muitos, independentemente de quaisquer circunstâncias, entre as quais, jogar contra uma equipa estrangeira, mesmo em jogos a feijões!

Honra, glória e... pilim!

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Os adeptos e simpatizantes do FC Porto que, eventualmente, temessem que o Espírito Santo, por si só, não fosse suficiente para (re)colocar o clube na senda dos triunfos, já podem dormir mais descansados. O primeiro objectivo, acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões, foi superado com distinção. PS-Para além da glória desportiva, o homem das finanças da SAD portista terá respirado de alívio com a passagem do Porto. Uma eventual eliminação representaria um "buraco enormíssimo" nas contas da SAD.

Honra e glória

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Apesar do balanço decepcionante para as cores portuguesas nos Jogos Olímpicos Rio de Janeiro 2016, honra e glória aos medalhados, neste caso, medalhada, a nossa "menina" Telma Monteiro.

Tóquio 2020

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Portugal despediu-se dos Jogos Olímpicos Rio 2016 com uma única medalha, Telma Monteiro, medalha de bronze no judo. Francamente, um balanço decepcionante face às expectativas à partida (taekwondo, triplo salto, canoagem). Com excepção de Barcelona 1992 (ano em que Portugal não conquistou nenhuma medalha), o pior registo olímpico desde que Carlos Lopes ganhou a primeira medalha de ouro para Portugal em Los Angeles (1984). A canoagem era, talvez, a modalidade em que mais gente apostava para a conquista de mais medalhas. Circunstâncias várias, nomeadamente adversários igualmente valorosos e motivados, atiraram-nos para quarto, quinto e sexto lugares (respectivamente, K2 , K1 e K4, todas na distância de 1000 metros). Daqui a quatro anos, em Tóquio, espera-se mais e melhor.

Até ao próximo ano

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O governo nega ter havido falhas no combate aos incêndios e, no entanto, em Agosto deste ano, já ardeu mais área do que em qualquer um dos últimos 8 anos. Portanto, não tendo havido falha (do governo), o que é que falhou? Tudo, ou quase tudo. O diagnóstico está feito (e bem feito) há mais do que uma década. O único problema é nunca ter passado do papel. Ano após ano, passado o calor dos acontecimentos e diminuída a atenção dos meios de comunicação social sobre os fogos, o assunto é esquecido até ao Verão seguinte. Este ano parece não ser excepção. Se bem entendi, em Outubro(!!!) o governo vai realizar um Conselho de Ministros Extraordinário (CME) para analisar o assunto. Está-se mesmo a ver a sequência do CME: tirando algumas palavras de circunstância, vai continuar tudo na mesma e rezemos para o próximo Verão não ser tão quente nem tão seco. Entretanto, no calor dos acontecimentos (para acalmar a consciência e "mostrar trabalho" ), vai-se falando em tornar mais pesadas as

The lightning

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Usain Bolt, o homem mais veloz da Terra, despediu-se dos Jogos Olímpicos como triplo campeão dos 100, 200 e estafetas 4X100 metros. As medalhas, ganhas em três olimpíadas consecutivas, constituem um facto inédito e dificilmente repetível!

Escolha acertada

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Afinal Paulo Bento, depois de dispensado pelo Cruzeiro, nem pode gozar tantos dias de praia quanto isso. Assinou contrato, como treinador, com o Olympiacos de Atenas. Ao contrário do que a imagem poderá sugerir, desta vez Paulo Bento fez a escolha acertada. Como o clube grego ganha nove em cada dez campeonatos (até há quem diga que só contratam treinador porque a Federação Grega de Futebol a isso obriga), a probabilidade de o treinador português ser dispensado daqui a dois ou três meses é baixa!

Agosto

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Não é verdade que em Agosto não acontece nada. Só para dar alguns exemplos, foi em Agosto que foram lançadas as bombas atómicas sobre Hiroxima e Nagasáqui, foi em Agosto que os tanques soviéticos "libertaram" Praga ou, mais recentemente, foi em Agosto que Bush e aliados começaram a "libertar" o Iraque. Até entre nós acontecem coisas em Agosto. Foi em Agosto de 2014 que o BES foi declarado falido e "resolvido" , dando lugar ao Novo Banco, o tal que seria um banco novo, com 150 anos de experiência, zero passivo e 5.000 milhões de activos, uma verdadeira jóia para a qual não faltariam interessados!

Foi você que pediu um milagre?

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A economia portuguesa terá de crescer 2.8% em termos reais no segundo semestre de 2016 para que a projecção anual do governo (1.8%) possa ser atingida, o que, a acontecer (o governo acha que sim), será coisa não vista há 16 anos a esta parte. Perspectiva-se, pois, uma proposta de Orçamento para o próximo ano (bem) dolorosa para os bolsos dos portugueses!

A bala de Baltimore

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A saga de Michael Phelps nos Jogos Olímpicos começou em 2000 em Sidney (Austrália). Então com 15 anos, ficou em quinto lugar. Em 2004 (Grécia), Phelps começou a construir a lenda. Oito medalhas, seis das quais de ouro. Quatro anos depois, em Pequim, a lenda cresceu ainda mais, oito medalhas de ouro. Em 2012 (Londres) ganhou mais seis medalhas, quatro das quais de ouro. Em 2016 (Rio de Janeiro) mais seis medalhas, cinco das quais de ouro. E assim se despede Michael Phelps dos Jogos Olímpicos, como o atleta mais medalhado de sempre, vinte e oito medalhas, vinte e três das quais ouro.

O número

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A economia portuguesa continua a crescer a um ritmo absolutamente anémico, bem abaixo das estimativas do governo. Mesmo assim, o governo continua a dizer que está tudo sob controlo, que não há necessidade de quais quer medidas adicionais para cumprir a meta do défice. Cada vez se torna mais difícil acreditar nisso e, a menos que Nossa Senhora resolva agraciar o país com mais um milagre, é quase inevitável novo aumento de impostos, mesmo que seja só nos indirectos para "doer" menos.

Os sete trabalhos de Portas

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Ainda não chegou ao nível de Hércules, mas para lá caminha a passos largos. Paulo Portas, após ter deixado o governo e o Parlamento, resolveu dedicar-se a ganhar dinheiro. Mota-Engil, TVI, Nova School of Business and Economics (Universidade Nova de Lisboa), Câmara de Comércio e Indústria de Portugal, Thinking Heads (uma das grandes empresas de agenciamento de colóquios e conferências a nível internacional), consultor de empresas estrangeiras sobretudo do Golfo e da América Latina (a última conhecida foi a Pemex, a maior petrolífera mexicana) e, ainda, formador de futuros quadros do CDS (este último, ao que parece, pro bono ). Portas, que nunca foi conhecido pela pontualidade, vai, seguramente, precisar de poderes olímpicos para encaixar nas horas do dia tudo o que se propõe fazer nos lugares onde precisa de estar!

Trabalho político

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Antes trabalho político do que baixa médica (fraudulenta) para justificar a falta ao Parlamento. Com o "barulho" gerado à volta do assunto, situação a que Montenegro não é alheio, tantas as explicações que tem dado para justificar os seus actos, o clínico ainda arriscava um processo movido pela Ordem dos Médicos!

Roda o disco e toca aos mesmos!

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Quando nos venderam a solução para o BES (resolução), foi-nos dito que a solução encontrada foi a melhor possível tendo em conta (1) a protecção dos depositantes (2) a protecção dos contribuintes e (3) o controlo do risco de contágio sistémico da banca. Começando pelo último aspecto, controlar a contaminação sistémica da banca, ainda está por demonstrar. Quanto aos depositantes, excluindo os milhares de clientes que julgavam ser meros depositantes e que afinal eram investidores (os detentores de papel comercial), parece não haver problemas. Quanto à protecção dos contribuintes, só alguém muito ingénuo é que ainda acreditará que não haverá custos. O Novo Banco, se chegar a ser vendido, nunca valerá o dinheiro "emprestado" pelo Estado ao Fundo de Resolução. Logo, alguém, terá de assumir o prejuízo. Já agora, por falar em venda do Novo Banco, depois de uma primeira tentativa falhada, e considerando que o passar do tempo só contribui para desvalorizar o valor do Novo Banco, n

Fernando Calhau Andrade

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Que o CDS esteja a exigir a demissão do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais é "normal" . Se fosse ao contrário, estaríamos neste momento a ouvir igual exigência do PS. Mas que o homem não pensa com a cabeça (de cima), não pensa. Como é que um Secretário de Estado que tem em mãos um litígio de milhões de euros com uma empresa, aceita prendas dessa mesma empresa e acha tudo isso normal? Quando é que esta gente, ao assumir cargos governativos, interioriza que tem de ser como a mulher de César? Depois das "broncas" estourarem, vir dizer que paga ou que devolve o que recebeu, é pior a emenda do que o soneto! Mas isto digo eu, pois, para o governo, reembolso efectuado, incidente sanado. Depois admirem-se de as pessoas dizerem que os políticos são todos iguais!

Interesse público

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Aquando da realização do Euro 2016, quando Portugal se qualificou para as meias-finais, Marcelo anunciou que iria a França ver o jogo a bordo de um Falcon da Força Aérea, mas que pagaria a viagem do seu bolso (por hora, o custo de voo de um Falcon ronda os 3.500 euros, mas, no caso de tratar-se do Presidente da República em uso particular, só é contabilizado o valor relativo ao combustível, neste caso cerca de 6.000 euros). Dito e feito, regressado a Lisboa Marcelo tratou logo de emitir o cheque a favor da Força Aérea. Mas António Costa não ficou muito agradado com a situação. Então o Presidente da República desloca-se ao estrangeiro em missão oficial e tem de pagar a viagem do seu bolso? Vai daí pede um parecer para avaliar o interesse público (ou não) da missão e, caso o parecer confirmasse o interesse público da missão, quem deveria pagar a viagem era o Estado. Pois bem, o parecer confirmou as suspeitas do Primeiro-Ministro e a Força Aérea devolveu o cheque ao Presidente da Repúb

Plano Z

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Segundo o Banco de Portugal, a dívida pública portuguesa subiu, de Maio para Junho, 2.4 mil milhões de euros, cifrando-se, no final do primeiro semestre do ano, em 222 mil milhões de euros. Pois bem, ou se encara de frente e de forma definitiva o problema da reestruturação da dívida ou estamos a condenar as duas próximas gerações a uma vida de miséria só para satisfazermos os encargos decorrentes do serviço da dívida!

Pareces bruxo!

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A descida no IVA da restauração para 13%, em termos do preço a pagar pelo cliente, representou uma baixa de... 0.00 euros. Ficou tudo na mesma, à semelhança do que aconteceu a alguns anos atrás com a descida do IVA para os ginásios. A diferença (e estamos a falar de cerca de 180 milhões de euros à escala nacional), ao que parece, vai servir para "engordar" os bolsos dos empresários. Estes, muito ofendidos com tal insinuação, dizem que não, que o dinheiro vai ser aplicado em investimentos e contratações. Só não dizem em que ano!

Idade do gelo

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No que toca a vencimentos, a administração pública portuguesa vai continuar, em 2017, na idade do gelo. Mário Centeno, Ministro das Finanças, já fez saber aos serviços que no próximo ano não haverá aumentos salariais (reais ou nominais). Recorde-se, os vencimentos encontram-se congelados desde 2010, logo os trabalhadores da administração pública ganharão, em 2017, ao nível nominal de 2009.

A garota de Ipanema

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Depois de todos os problemas iniciais, aldeia olímpica sem condições de habitabilidade, roubos a uma série de delegações, obras mal construídas que caíram à primeira brisa, arrancaram os Jogos Olímpicos Rio 2016 (Portugal começou da melhor maneira, batendo a Argentina por 2-0. Nada mal para uma equipa de recurso!). E na cerimónia de abertura, a organização, numa espécie de desagravo por todos os problemas iniciais, colocou a desfilar a modelo brasileira Gisele Bündchen. O mundo agradeceu!

Crime of the century

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Crime of the century , terceiro álbum da banda rock Supertramp, foi lançado em Setembro de 1974. Inclui temas imortais como School ou Dreamer e é por muitos considerado a obra-prima da banda. Tendo sido já objecto de várias (re)edições (1997, 1999, 2002 e 2004), está prometida nova edição para Novembro de 2016.

Humor (bem) negro

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Como se costuma dizer (e muito bem!), não há fome que não dê em fartura. Portugal, habitualmente tão desconsiderado pelos outros, juntou à vitória no Euro 2016 mais um reconhecimento internacional. Ter sido considerado pelo FMI (mais precisamente, a banca nacional ter sido considerada), a par da banca italiana, um risco global para o sistema financeiro.  Bem, uma coisa é certa: as agruras da banca nacional já nos custaram bem caro, e sabe-se lá o que para aí vem. Mas se o descalabro português é preocupante, que dizer do italiano? 360 mil milhões de euros em risco de incumprimento, qualquer coisa como um terço dos empréstimos de cobrança duvidosa da zona euro ou dois PIB portugueses. Parece, também, que o Deutsche Bank é um gigante com pés de barro, isto para dar apenas um exemplo da "saúde" financeira da banca alemã. Mas relativamente aos problemas alemães, podemos estar descansados. Cumprindo (ou não) as regras europeias, a Alemanha nunca deixará cair a sua banca!

Que sorte, posso ir para a praia!

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Paulo Bento, anterior seleccionador nacional, foi despedido ao fim de 17 jogos (6 vitórias, 3 empates e 8 derrotas) na sua primeira experiência internacional como treinador. Recorde-se, Paulo Bento assumiu o comando do clube brasileiro Cruzeiro em 11 de Maio de 2016. Não resistiu aos maus resultados, deixando o Cruzeiro no penúltimo lugar do Brasileirão. Não se pode dizer que o despedimento veio em má altura. Assim pode gozar a praia descansado, tanto mais que acabaram as apresentações quinzenais no IEFP!

Qual a pressa?

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O Reino (Des)Unido referendou a sua permanência na União Europeia. Como todos sabem, os ingleses votaram pela saída e os outros povos (escoceses, irlandeses) pela permanência. Na sequência deste resultado, os responsáveis políticos europeus vieram de imediato clamar que o Reino Unido deveria oficializar a saída o mais rapidamente possível, coisa que Cameron rejeitou de imediato, remetendo para o governo seguinte (recorde-se, na sequência do resultado, Cameron apresentou de imediato a sua demissão) a formalização do processo. Pois bem, o governo seguinte, chefiado por Theresa May, já fez saber que não tenciona dar início ao processo antes do final do ano e, espanto dos espantos, Berlim também acha que não há motivo nenhum para correrias. Cá para nós, que ninguém nos ouve, nem britânicos nem a União Europeia sabem o que fazer. Daí o actual compasso de espera, aparentemente, benéfico para todos.

Imaginação sem limites

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No que toca ao "aumento da carga fiscal não aumentando os impostos", a imaginação do actual governo não tem limites. A última, segundo o Jornal de Negócios, diz respeito ao IMI. De acordo com a referida publicação, as casas com maior exposição solar ou com vista privilegiada (???!!!), podem ver o seu IMI agravado até 20%! Caso o Estado seja pessoa de bem (como, supostamente, deveria ser), com a introdução da nova fórmula de cálculo do IMI, presume-se que os dias de nevoeiro sejam descontados na cobrança do imposto! Certo?

Aceitam-se apostas

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Agora que os candidatos dos Partidos Democrata e Republicano estão escolhidos e formalmente nomeados, aceitam-se apostas. Qual dos dois apelará mais ao coração dos americanos?

In memoriam (1921-2016)

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Silly season oficialmente aberta

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Há sítios (Bruxelas, por exemplo) onde a silly season nunca fecha. Apenas um exemplo, o último, a questão das sanções a Portugal e a Espanha por não cumprimento da meta do défice em 2015. Felizmente, não é o caso deste blogue! E para a abertura da silly season nada melhor do que as recentes palavras de Passos Coelho na última reunião da bancada parlamentar do PSD: "Gozem bem as férias que em Setembro vem aí o Diabo" .