Gigante com pés de barro


A Caixa Geral de Depósitos está a preparar, em conjunto com o governo, um reforço de capitais na ordem dos quatro mil milhões de euros. Esta verba, indo para além das necessidades imediatas da CGD, visa resolver, de uma vez por todas, os problemas que se acumularam nos últimos anos. O problema será convencer Bruxelas a não considerar esta injecção de capital (mais uma) ajuda indevida do Estado. Dito isto, desta vez, tratando-se de um banco 100% público, a factura recairá sobre os contribuintes, os quais, mais uma vez, irão pagar os desmandos de (alguns) banqueiros. A banca nacional parece um gigantesco castelo de cartas. Um após outro, os bancos têm vindo a cair. E, espanto dos espantos, a troika andou cá três anos a meter o nariz em tudo quanto era lado e, mesmo assim, não percebeu (ou não quis perceber) o estado comatoso dos bancos tão entretidos que andavam a discutir feriados e outras reformas que tais!

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