Pedro Mãos de Tesoura
Lembram-se do Pedro Mãos de Tesoura, o homem que durante a campanha prometeu cortar unicamente a despesa supérflua e que, chegado ao poder, cortou tudo menos a dita? Pois bem, agora que os militantes do PSD parecem ter chegado à conclusão que o estilo de liderança de Rio (leia-se, "não sambar nem sair de cima") não leva o partido a lado nenhum, o Pedro, qual D. Sebastião, começa a surgir da bruma como o desejado (do PSD profundo e não só). Diga-se, em abono da verdade, que o homem, torpedeado pela geringonça, e ao contrário de Trump, saiu de cena com dignidade e remeteu-se a um silêncio quase absoluto todos estes anos. Caso aceite o desafio, espera-o uma missão (quase) impossível: domesticar Ventura, agregar a direita e atirar o Costa para a oposição.
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