Palavras... leva-as o vento!
Este Governo, à semelhança do anterior, tornou-se especialista em anúncios de milhões, para (quase) tudo e mais alguma coisa, promessas essas nunca cumpridas ou adiadas para as calendas gregas. Aparentemente, conseguindo as aberturas dos telejornais do dia e as manchetes da imprensa escrita do dia seguinte, o Governo dá-se por satisfeito com o dever cumprido. Dito isto, apenas um exemplo. Todos se lembram das promessas solenes de distribuição de computadores a todos os alunos dos ensinos básico e secundário. Pois bem, ainda faltam 600 000 computadores nas escolas dois anos lectivos depois, vividos em pandemia, e vários meses de aulas à distância. Se tudo correr bem (o que em Portugal é sinónimo de milagre), só em 2022 é que a promessa será cumprida. Não é preciso ser nenhum Einstein para perceber que esta demora terá consequências, tanto mais prejudiciais quanto mais desfavorecidos os alunos. E ainda têm lata para gritar aos quatro ventos "Não deixar ninguém para trás"!
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