In memoriam

Se fosse vivo, o Júnior faria hoje 12 anos de idade, o que, considerando a forma habitual de equivaler os anos dos cães aos anos humanos, corresponderia à (nossa) respeitável idade de 84 anos. Estaria velhinho, mas, quero acreditar, continuaria o líder que desde muito novo se afirmou. Quando ele veio para casa eu tinha outros dois cães, o Rex, igualmente um boxer e também já morto, e o Faísca, um rafeiro de porte grande ainda vivo. Cresceu forte e saudável e em adulto era um poço inesgotável de energia para brincar. Adorava bolas (tinha sempre algumas bolas espalhadas pelo jardim, já rebentadas, pois, quando alguém lhe dava uma bola nova, não descansava enquanto não a rebentava) e, ao fim da tarde, quando eu chegava a casa, o Júnior ia logo agarrar uma bola e vinha a correr para mim para brincarmos. Nem sempre estava com disposição para isso. Se fosse hoje, teria dispendido mais tempo a brincar com ele. Morreu de forma quase fulminante em 2013. Numa sexta-feira ao final da tarde aparentava não estar muito bem. Fui com ele a uma clínica veterinária, mas a consulta revelou-se inconclusiva. Morreu na madrugada do domingo seguinte sem que o veterinário tivesse percebido o que aconteceu.

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