Atirar gasolina para a fogueira


Ainda há poucos dias, a agência Bloomberg, citando declarações de Wolfgang Schäuble, Ministro das Finanças alemão, dizia que Portugal iria "pedir novo programa" e que iria tê-lo. Pouco tempo depois, o ministro alemão voltou atrás e esclareceu. Afinal, "Portugal não quer um novo programa e não vai precisar dele se cumprir as regras europeias que obrigam à consolidação orçamental e à redução do défice. Mas Portugal tem de cumprir as regras ou corre o risco de entrar em dificuldades e precisar de um novo programa de ajuda". Declarações deste teor não são novidade na boca de alguns responsáveis europeus, particularmente alemães. A solução governativa portuguesa nunca foi do agrado de Berlim. António Costa na primeira deslocação à Alemanha ouviu da boca da chanceler alemã rasgados elogios à actuação do governo anterior. Declarações deste tipo, vindas de quem vieram, são irresponsáveis e insensatas, particularmente no momento actual. A não ser que o objectivo seja mesmo incendiar (ainda mais) a situação actual!

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