Ganhar menos ou ganhar nenhum?

Mal foram conhecidas as primeiras rescisões levadas a cabo por atletas do Sporting, Rui Patrício e Daniel Podence, logo ouvimos o grande estratega do Sporting, senhor de um ego do tamanho do Universo, falar em "chantagem" alegadamente praticada pela Gestifute, pedindo 7 milhões de euros do "bolo" pela transferência de Rui Patrício. Acontece que, de acordo com o comunicado da Gestifute, quando a transferência (intermediada a pedido do Sporting) já estava acordada, Bruno de Carvalho, numa espécie de remake da transferência de Adrien Silva, exigiu, à última da hora, mais 2 milhões de euros, exigência essa rejeitada. Em consequência, Rui Patrício avançou para a rescisão por justa causa, ficando o clube de Alvalade a "ver navios". Mais valia ganhar menos do que nenhum. Quando era (mais do que) expectável que Rui Patrício seria um dos primeiros a abandonar o clube, a prioridade seria ganhar o mais possível sem esticar demasiado a corda. No caso de Adrien, ainda que com prejuízos evidentes para o atleta e o seu novo clube, a coisa acabou por não correr muito mal para o Sporting. No caso de Rui Patrício, um dos principais activos do Sporting, ganhar tudo significou ganhar nada. O atleta saiu a custo zero e pode assinar por quem muito bem entender.

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