Pagar pelos erros dos outros

Com o recente reembolso antecipado de 1.700 milhões de euros ao FMI, Portugal já liquidou metade do empréstimo àquela instituição. Se vivêssemos num mundo justo, a dívida estaria, desde já, totalmente saldada, tantos os erros do programa de ajustamento português no qual o FMI teve um papel relevante. Mas como não vivemos, o FMI, a seu tempo, fez "mea culpa" pelos erros cometidos (foi mais mostrar espanto por a realidade teimar em não acertar o passo com as previsões do que propriamente outra coisa), mas nada de consequências! O empréstimo concedido é para ser reembolsado até ao último cêntimo, acrescido de juros de usurário!

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