E agora Rio? A música vai ser outra?

O discurso do PSD há muito que estava "desafinado". Passos Coelho, amarrado ao passado, não conseguiu adaptar-se à nova realidade saída das últimas legislativas. E os resultados estavam à vista. Nas eleições autárquicas, o resultado do PSD não foi mau, foi péssimo e, caso tudo continuasse na mesma, anunciava-se um novo desastre para as próximas eleições legislativas. Dito isto, apesar de ainda faltar muito tempo, se não acontecer nada de extraordinário até 2020, não vai ser fácil derrotar António Costa. O PSD tem um longo historial de trituração de líderes, daí Miguel Relvas afirmar que o PSD está a eleger um líder para dois anos. O pressuposto desta afirmação será que, na eventualidade de derrota nas próximas eleições legislativas (que, julgo, será a convicção de Relvas), o partido "ajustará contas" com Rui Rio.

PS-Parece inequívoco, a candidatura de Rui Rio pagou quotas a mais militantes do que a de Santana Lopes. Não se percebe bem como, pois, de acordo com algumas reportagens publicadas nos dias anteriores às eleições, as moradas indicadas nos cadernos eleitorais não correspondiam à realidade. Segundo tudo indica, os militantes do PSD (com quotas em dia) são mais nómadas do que os ciganos! Hoje vivem aqui, amanhã saberá Deus onde!

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