Vir para ficar
Ainda alguém se lembra de há alguns (poucos) meses o Primeiro-Ministro ter vindo á televisão explicar, com ar catedrático, que a inflação (alta) era um fenómeno passageiro e que aumentos intercalares dos trabalhadores da Administração Pública seria sinónimo de agravamento da espiral inflacionista? Provavelmente não e, de certeza, António Costa também não e, se alguém disser o contrário, é porque não entendeu o que ele disse. Pois bem, segundo o Instituto Nacional de Estatística, o tal fenómeno passageiro de que falava Costa é como a Toyota (veio para ficar), não parando de crescer, atingindo, em Outubro, os 10.2%.
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