segundofolego

Qual dos dois é maior palhaço?

Como já se adivinhava, Pardal Henriques será o cabeça de lista pelo PDR (Partido Democrático Republicano) por Lisboa. Não que o quisesse, bem pelo contrário, nunca tinha ponderado fazer carreira política. Terá sido o discurso persuasivo de Marinho e Pinto que o levou a decidir dar um novo rumo à sua vida. Tudo terá acontecido num encontro episódico numa pastelaria em Lisboa. Pardal Henriques aprestava-se para tomar o pequeno almoço antes de seguir para Aveiras de Cima, quando Marinho e Pinto entrou no estabelecimento para tomar o café da manhã. Palavra puxa palavra, e, às tantas, Marinho e Pinto faz o convite. Pardal Henriques, apanhado completamente desprevenido, quase que se engasgava. Ainda tentou esquivar-se, mas o discurso de Marinho e Pinto foi mais forte. Uma após outra, desmontou todas as desculpas que Pardal ia lançando para a mesa até que, completamente encurralado, Pardal Henriques, extremamente contrariado, lá acabou por aceitar ser cabeça de lista por Lisboa.

Que o diga Rui Rio para quem as férias são sagradas. O partido bem pode ficar em polvorosa e o país ir pelo cano (cruzes, canhoto!!!), que não há nada nem ninguém que o arranque ao merecido descanso anual. Os motoristas de matérias perigosas fizeram greve, desconvocaram a greve e o líder do PSD nem um monossílabo a propósito. E agora que os motoristas marcaram nova greve e as férias estão a terminar, será que vamos conhecer a sua opinião? Não que seja muito importante, se for um conselho, que seja original. "Encham os depósitos" será uma repetição. Esse foi o conselho do Governo na greve anterior.

Ainda que em menor escala, também ele, Bruno de Carvalho, já foi dono disto tudo (neste caso, o tudo era o Sporting). Começou bem, mas após o "milagre" do Jardim, ao querer dar passos maiores do que as pernas, rapidamente desbaratou o capital previamente angariado. Sempre a descer, culminou a sua Presidência dos leões com o episódio de Alcochete que ainda dará muito que falar.

Encontrar um bom amigo é difícil, dizer-lhe adeus ainda é mais (Faísca, 2003 - 2017).

Ao contrário da generalidade dos portugueses, com fama de deixar tudo para a última hora (bem, a este propósito, a entrega do Modelo 3 do IRS, este ano, foi uma notável excepção à regra), há alguns que, mais do que previdentes, são super, hiper-previdentes. São eles os motoristas de matérias perigosas. Fazer greve em 2019 por falta de acordo sobre os aumentos salariais para 2021 e 2022, parece completamente surreal. Um recorde certamente digno do Guinness Book . A menos que toda esta embrulhada não seja motivada pelo que tem sido relatado na comunicação social, mas sim pela agenda (oculta) de Pedro Pardal Henriques. A ser verdade o que se tem lido na comunicação social, o rosto desta greve terá sido convidado para as listas de deputados por um minúsculo partido nacional. A ser assim, partido minúsculo já é sinónimo de muito poucos votos. Se a isso juntarmos rostos completamente anónimos nas listas de candidatos a deputados, 0 (zero do partido) + 0 (zero do candidato) = continua a se...

Fazer greve a uma greve (dupla negação), é o mesmo que dizer trabalhar. O que parece não ser o caso do PSD que resolveu fazer greve (de comentários) à greve (dos motoristas). O que, à primeira vista, mesmo estando nós em Agosto, mês por excelência para férias, parece algo incompreensível, tendo em conta o curto espaço de tempo que nos separa das eleições legislativas.

Depois de um início de campeonato em falso, o FC Porto foi afastado da Liga dos Campeões e dos mais de 40 milhões de euros relativos à fase de grupos da liga milionária. Um rude golpe para as finanças dos dragões e para a contratação de reforços realmente dignos desse nome, tão necessários como o pão para a boca, caso o Porto aspire a ganhar o campeonato nacional de futebol. A primeira parte do jogo contra os russos do Krasnodar foi um autêntico pesadelo (três golos nos três primeiros remates enquadrados com a baliza de Marchesín) que tão cedo a nação portista não esquecerá. Depois o que já se tinha visto em Barcelos: uma absoluta incapacidade para dar a volta a um resultado desfavorável. Enfim, num jogo em que a equipa não podia falhar, tudo o que poderia correr mal, correu ainda pior.

As preocupações ambientais são algo que devem fazer parte do nosso dia a dia. Ao ritmo actual de degradação das condições de vida, o planeta não aguentará muitos anos anos sem profundas alterações climáticas que afectarão a vida de todos os animais. E por muito que já se conheça do Universo, ainda não foi descoberto nenhum outro planeta capaz de suportar a vida tal como a conhecemos. Pois bem, a solução é bem simples e foi dada pelo Presidente brasileiro. Nas suas palavras, para tornar o planeta sustentável basta "fazer cocó dia sim dia não" .

A procissão ainda nem ao adro chegou, mas começa a parecer inquestionável que o grande (e único?) candidato ao título de campeão nacional é o Benfica. Perder com o Gil Vicente, uma equipa que a época passada andou a jogar a feijões no Campeonato de Portugal e que em poucas semanas comprou e montou uma equipa nova com jogadores oriundos dos quatro cantos do mundo (tão pouco tempo que, provavelmente, digo eu, os jogadores ainda nem saberão o nome de todos os outros do plantel), não estaria nas previsões de ninguém da estrutura portista.

Quase tão mediática como a "queda" de Sócrates, Ricardo Salgado também se encontra a contas com a Justiça num processo sem fim à vista. Em tempos conhecido como o "Dono Disto Tudo" , ricardo.salgado@rrombaobes.pt vai ficar para a História como um dos homens que mais onerou a factura fiscal que onera os contribuintes portugueses. Não promoveu nenhum "enorme aumento de impostos" , como Vítor Gaspar, mas, falindo o BES, deixa um encargo que só Deus saberá até onde chegará.

Já deu para perceber, pelo enésimo ano consecutivo, o tão ambicionado título de campeão nacional deverá ser uma miragem para os "gatinhos" . Ou o Dr. Varandas arranja forma de "electrificar" a equipa (legalmente, é claro, que agora em Alvalade impera a seriedade e a honra), ou até o terceiro lugar  será um feito digno dos Doze Trabalhos de Hércules.

Ex-oficial durante o período do regime militar no Brasil, Bolsonaro ainda, hoje, dezenas de anos depois, usa episódios de assassinatos de opositores ao regime de então para atacar quem defende a democracia. A frase, atribuída a Albert Einstein, é por demais conhecida: "A inteligência humana tem limites, a estupidez não" .