Inocente até prova em contrário

 

Nove anos após a derrocada do Grupo Espírito Santo, que terá causado prejuízos superiores a 11,8 mil milhões de euros, Ricardo Salgado vai ser julgado pelos crimes de que está acusado. Com a velocidade que a Justiça portuguesa atua, prevê-se que Ricardo Salgado venha a morrer de morte (natural ou não) na sua cama sem que venha a ter, sequer, oportunidade de experimentar o que significa estar detido num estabelecimento prisional, isto no caso de vir a ser condenado. Até lá, como qualquer outro cidadão deste país, Ricardo Salgado deverá ser considerado inocente.