Descartáveis
O plano da DGS, apresentado por Graça Freitas ao Conselho Nacional de Saúde Pública, para a vacinação dos portugueses contra o novo coronavírus coloca a população mais vulnerável (os maiores de 65 anos) no final da lista das prioridades. Evidentemente, tal "tontice" (nas palavras de Marcelo) foi imediatamente desmentida por todos os responsáveis políticos ( "As vidas não têm prazo de validade" , afirmou António Costa). Mas, pensando bem, faz sentido. O país está de tanga e a população mais idosa é um sorvedouro de dinheiro dos cofres públicos. É só pensarmos nas reformas, comparticipações médicas e medicamentosas, etc. Portanto, porque não contribuir para o alívio das contas nacionais, deixando "ir em paz" aqueles que já não contribuem para a riqueza nacional?